18 de março de 2010



Maria Alice passava por mim todas as tardes, cabeça baixa, olhos vermelhos e caídos, triste, distante, sempre distante. Da janela do seu quarto ela observava seus sonhos correrem de ladeira abaixo. Ela não entendia como a vida podia mudar tão rápido, como tudo que ela imaginava pra sua vida no futuro, pôde se distanciar da realidade em que vive. Passava a noite procurando novas formas de se destruir aos poucos, e apesar de todas as tentativas o vazio parecia que só aumentava

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