31 de março de 2010

Do anoitecer ao amanhecer

Lá estava eu, deitada a observar aquela linda noite de lua cheia. Deitada sozinha, em um quarto cheio de lembranças em sua maioria ruins. Esperando quem sabe o telefone tocar, alguém bater na porta ou escutar alguém gritando meu nome lá fora, cheio daquele tão falado vazio que não é fome, com palavras entaladas na garganta, lágrimas presas como se fossem crianças sendo impedidas de fazer traquinagem. Mas aquele querer acabou na noite, entrou pela madrugada e morreu pela manhã, nenhum telefone tocou, ninguém estava na porta muito menos me esperando lá fora

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