25 de fevereiro de 2010

De tanto amor que tenho por Maria Alice faço coisas que até o diabo duvida só pra ver seu sorriso. Sempre tenho na cabeça belas palavras e pensamentos a seu respeito, mas de tanto ter não consigo dividi-las e acabo não falando e ela acaba achando que não tenho. Ah, se você soubesse querida Maria! Se soubesse a verdadeira razão pela qual tenho te seguido fielmente todos esses anos quase como um escravo que não quis alforria, se você soubesse o verdadeiro motivo pelo qual gaguejo ao tentar despir meus sentimentos para o seu coração, se soubesse que na verdade não olho nos seus olhos porque tenho medo de cair na imensidão desse mar que carregas neles. E toda vez que seus lindos olhos castanhos estão vermelhos de tanto chorar, eu me flagelo por dentro, por não poder evitar que você durma em meio às lágrimas que correm por uma madrugada inteira, mas ao mesmo tempo desejo ser essa lágrima que percorre tua face e morre no teu colo. Eu me tornei uma contradição ao desejar-te. As palavras fogem da minha boca, minhas pernas tremem, minhas mãos gelam minha boca resseca e meu coração quase para de tão rápido que bate, mas não tenho pulso firme para me segurar e me entregar, e assim sigo, admirando-te em segredo e vivendo desse amor platónico que me enlouquece.

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