19 de fevereiro de 2010

Escrevo, apago, reescrevo, rasgo, engulo, grito, escondo, sigo, com o cansaço de me sentir uma pessoa incompleta. Não incompleta por falta de bens matérias ou de amor carnal, talvez amor maternal mais isso é outra história. Incompleta nas frases incertas, palavras indiscretas, sussurros de desculpas, suspiros de frustrações.
Incompleta nas canções pra temperar o dia, no sorriso pra iluminar o caminho, nos planos pra uma vida melhor, nos projetos pra ter uma vida, nos sonhos.
E incompleta que sou não consigo resolver meus conflitos portanto vou ali tomar um café, observar o céu cinza e os pingos de chuva na janela e por enquanto basta.

Um comentário:

  1. Imaginário!!!
    Gosto quando escrevem as coisas do cotidiano na poesia, incluse, há poesia maior do que o próprio sentido existencial?
    Neruda diz que é de certa forma um maneira de se embreagar pela vida quando contemplamos viver simples de tal maneira que poetizar as cenas!
    Adorei o texto, e vc anda fazendo isso gradativamente!

    Parabéns! =D

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