17 de dezembro de 2009

Desta vez não vou pôr a culpa no meu eu-lírico, tão pouco no meu apreço pela literatura Byroniana. Admito que o que direi vem desse poço de rancor que cultivo na alma, onde nada é esquecido muito menos perdoado. Cultivo, mesmo sabendo que só fará mal a mim mesma e ninguém mais. Ninguém mais sentirá a dor que sinto dessa deslealdade, ninguém mais será obrigada a engolir com cara de felicidade essas palavras que foram arremessadas sem nenhum compromisso com o peso que tem. E fico impressionada como ainda me impressiono com a falta
de respeito das pessoas, falta de compaixão com o sentimento do próximo.

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